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A Teologia em Colossos Seus aspectos fundamentais

Nesta carta, o Apóstolo Paulo está combatendo veementemente diversas heresias.

Uma das questões mais fundamentais que pessoas na época do Novo Testamento enfrentavam era o problema perturbador de como viver em um mundo dominado por poderes espirituais malignos segundo como dito era muito comum aos povos contemporâneos. Eles acreditavam em inúmeras coisas e principalmente que o universo era povoado por divindades vingativas e caprichosas que tinham o poder de interferir no dia-a-dia das pessoas e até mesmo determinar seu destino.

A existência humana era marcada por um profundo sentimento de medo e ansiedade diante do divino ou podemos dizer também do místico. Os romanos da época chamavam esse sentimento de deisidaimonia, ou “medo do sobrenatural.”

Estudiosos do Novo Testamento têm chamado a atenção para a importância do sentimento dedeisidaimoniapara entendermos como alguns falsos mestres e doutores conseguiram perturbar os crentes colossenses com seus ensinamentos sobre poderes espirituais do mal o que evidentemente levou Paulo a exortar os irmãos colossenses. A interpretação mais natural desses poderes é que eles se referem a seres espirituais pessoais. Sua importância para o “sistema” do falso ensino em Colossos poder ser deduzido pelo número de referências que Paulo faz a eles em uma carta tão pequena (Colossenses 1.13, 16; 2.8, 10, 15, 18, 20) ou seja de grande urgência para sanar. O apóstolo Paulo chama o falso ensino de “filosofia vazia e enganosa” (Colossenses 2.8). Ela tinha potencial para enganar os colossenses e causar sérios danos à sua fé.

Mesmo nos dias atuais podemos observar que muitas denominações ainda são entregues ao místico e angelical. Mesmo com o avanço de teologia capaz de tratar da questão, o apoio que muitas denominações dão a tais ensinamentos são catastróficos. Existem denominações que dão mãos ênfase aos anjos do que a Cristo.

A convicção de Paulo no mundo angelical está em harmonia tanto com a tradição Vétero Testamentária quanto com a tradição judaica mais ampla que podemos entender. Entretanto, sua percepção dos poderes foi radicalmente reconfigurada pelo evento Cristo, que em sua crucificação desferiu um golpe mortal nos poderes (Colossenses 2.15). Em muitos aspectos, a cosmovisão da “filosofia vazia e enganosa” era semelhante à de Paulo e à da Bíblia como um todo.

A preocupação principal do apóstolo, no entanto, não foi detalhar sua compreensão do mundo angélico, mas proclamar a supremacia de Cristo sobre o reino das trevas e mostrar como os crentes deveriam se perceber em relação aos poderes, ou seja, Paulo se deixa gastar mais sobre apresentar a grandiosidade de Jesus Cristo em detrimento de assuntos menos que seriam as questões pertinentes aos demais problemas evidenciados em Colossos.

Como dito, o valor que o apóstolo reitera a Supremacia de Cristo é indescritivelmente maravilhosa. A supremacia de Cristo é descrita com uma linguagem extremamente rica e elevada em principalmente em Colossenses 1.15–20, um texto em forma de poema no qual o Apóstolo Paulo apresenta uma das reflexões mais profundas no Novo Testamento sobre a natureza e a obra de Jesus Cristo. Nela, ele celebra Cristo como Soberano tanto sobre a criação original (vv. 15–17) quanto sobre a criação reconciliada, ou nova criação (vv. 18–20).

 

“O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;

Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.

E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.

E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.

Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse,

E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus”. Colossenses 1.15–20.

 

Carlos Oliveira dos Santos:

Diretor da Escola de Teologia Cristã Reformadores

Diretor da Editora Educação Cristã

Doutor em Teologia e Bacharel em Filosofia.

Escritor, Palestrante, Articulista e Especialista em Teologia Sistemática e Histórica.

 

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João Victor
sábado, mar 2. 2024 3:15 PM
Poderoso de mais esse projeto parabéns a toda equipe
Dayane
sábado, mar 2. 2024 3:15 PM
Um projeto arquitetado por Deus …
Amei ..parabéns a todos q fazem parte dessa equipe
Itamar Valter de Souza
domingo, mar 3. 2024 7:39 AM
Grato a Deus por mais essa conquista.
Alex Sandro
segunda-feira, mar 4. 2024 8:42 AM
Excelente trabalho, tudo muito bonito e conteúdo interessante, toda equipe está de parabéns
divinaeuripides123@gmail.com
quarta-feira, mar 6. 2024 2:21 PM
Parabéns irmão Max pelo brilhante trabalho. A AD Redil reconhece sua dedicação.

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